segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Se Jesus já "voltou", o que há para nós agora?

Olá, amigos do Segunda Vinda Consumada! Desculpem-nos a pausa neste trabalho de conscientização a respeito dos mistérios do Livro do Apocalipse e temas correlatos.

Neste artigo, comentaremos sobre uma pergunta que muitos se fazem e nos fazem. A frase mais citada quando as fichas caem por serem demonstrados indícios bíblicos e históricos a respeito da Segunda Vinda já ser Consumada.

- Se Jesus já "voltou", o que há para nós agora?


Antes de mais nada, queremos dizer que não estamos aqui para remover ninguém da “presença de Deus” que no sistema religioso significa estar “igrejado” ou “congregando” ou estar debaixo do guarda-chuva de um líder ou autoridade “espiritual” ou de uma instituição, de preferência a deles a melhor, ou a mais correta, ou a verdadeira ou a remanescente dos últimos dias.

Não estamos sendo irônicos com as fés alheias, somos sensatos, todos ao nosso redor são da escola futurista de Escatologia como fomos até pouco tempo, amamos e respeitamos a todos, visitamos qualquer instituição religiosa, entramos quietos e saímos calados e estamos cientes que não sabemos tudo e nem somos detentores da verdade.

Nosso propósito é o compartilhamento dessa visão que julgamos ser libertadora de mentes. Anos atrás observamos blogueiros profetas de Apocalipse Catastrófico Internacional, Illuminattis, Babilônia Católica, Besta Papa, etc e tal, e encontramos inconsistências sérias nessas teorias, como também nas teorias das igrejas tradicionais brasileiras sobre as últimas coisas. 

Se você é evangélico e quis estudar com afinco a Bíblia e fazer cursos de teologia, quando chega na fase escatologia, sente um desânimo pois não há respostas, não há ligação, só há conjecturas e todo tipo de estripulias mentais das cabeças engenhosas de teólogos que tentam adivinhar o que significam os eventos futuros que hoje sabemos que são eventos passados, mas eram futuros aos apóstolos. Você desanima e desiste desse tema porque julga de difícil compreensão e que quando acontecer saberá o significado.


Realmente, esse tema se torna de difícil compreensão principalmente porque o estudante comum entra no estudo com pressupostos aprendidos da instituição a qual congrega e norteia o seu pensamento. Por exemplo, o cidadão “aceita Jesus”, que bem da verdade, Jesus não é cafezinho para ser aceito; mas é levado a crer na Bíblia e tal, até aqui tudo bem, e é dito a ele que o futuro não é bom, que Jesus voltará e acontecerá coisas ruins no planeta e que ele deve obedecer sem questionar nada que é ensinado na denominação sob pena de ficar no planeta quando Jesus voltar e abduzir os irmãos daquela igreja. Aí quando ele ou qualquer outro começa o estudo dos textos das Escrituras leva consigo seus pressupostos para o texto, e busca a todo momento, textos que reforçam aquilo que ele já entende, já textos que o contradizem, ele inconscientemente ou conscientemente, procura elaborar explicações para aquela dissonância para ficar tudo bem em seu sistema de crenças.

Neste texto, não vamos explicar o PRETERISMO, pois já temos artigos com esse assunto. Vamos focar naquilo que as Escrituras falam do nosso tempo, o tempo pós 70 AD, que desde já avisamos que não há nas Escrituras muitos textos sobre o nosso tempo.

Muitos que entram em contato com o preterismo sentem um vazio interior, sentem como se perdessem seu chão. Há uma revolução na sua mente. Eles ficam como pássaro solto da gaiola e não sabem o que fazer depois. Parece que desejam que Jesus reapareça fisicamente novamente e destrua tudo e atribule a todos que não forem da denominação deles. Esperam a 2000 anos Jesus voltar e todas as gerações ficam nessa expectativa que nunca se cumpre na geração de nenhum deles, mas mantém todos nesse medo e apreensão e submissão constante aos seus sistemas.

Há muitas demonstrações em artigos anteriores desse blog que tudo já se cumpriu, mas vamos supor uma pessoa que crer no futurismo que para nós seria a escatologia tradicional evangélica, sendo que eles mesmos não se classificam como futuristas pois não conhecem haver outras escolas de interpretação que não seja a deles, mas a pessoa crer em sentido contrário ao que para nós seria o mais sensato. Evitaremos usar a palavra verdade para não parecermos presunçosos como certas seitas de origem estadunidense muito ativas no Brasil. 

Quais são as consequências se você tem uma informação errada? É evidente que as decisões de sua vida são tomadas nas informações que você possui e que para tomar as melhores decisões você precisa ter informações e de preferência as melhores. Também é evidente que se você toma uma decisão numa informação falsa você toma uma decisão equivocada.

Não entrando no mérito se é verdade ou não, se você tem a informação no nível de crença de que o Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento e haverá uma grande tribulação mundial, tudo será destruído com os ímpios e tal. Você tomará decisões baseadas no consciente, mas principalmente no seu inconsciente que comanda seu mundo interno. Você olhará o planeta e tudo que nele há com maus olhos, só enxergará o mal no mundo porque o mal está dentro de você mesmo, na sua mente. Então com essas lentes você procurará no mundo coisas que comprovem suas crenças e não verá o bem de forma alguma.


Se um carro bater, se chover um pouco mais forte e cair um telhado, se mudarem as regras da previdência do país, se destituírem um presidente você dirá que são sinais que Jesus está voltando.

Só que você não se dá conta, porque não pensa fora da caixa, que sempre houve terremoto, sempre houve chuva forte, todo dia morre milhões de pessoas das mais variadas formas e que sempre aconteceu tragédias no mundo.

E que se o presidente do seu país caiu, nada tem a ver com o Fim dos Tempos, pois desde milênios anteriores autoridades ascendem ou caem, e que há 200 governantes no mundo se um cai é exceção e que seu país não tem importância profética.

Queremos dizer que as pessoas têm usado fatos isolados e sem abrangência global, mas fatos locais que se repetem todo dia, para pregar o mal. Isso se aplica inclusive às teorias mirabolantes de sociedades paralelas separadas em sistema educacional próprio, como por exemplo os respeitáveis Adventistas do 7º dia e os Testemunhas de Jeová. Eles procuram fatos isolados e locais na história sem projeção a coletividade global ou cristã. Ou seja, um fato local sem projeção e sem afetação aos demais cristãos já que eles tem uma visão globalizada no sentido moderno da palavra.

Prestem muita atenção no que vamos sentenciar agora.
Existe mal no mundo? Sim.
Mas porque se nos disseram que não haveria mal no mundo após tudo cumprido?

“Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.”  (Efésios 2. 7)

Porque os cristãos ao longo do tempo, devido à má interpretação da profecia, tomaram decisões errôneas, por olhar o mundo com maus olhos, entregam todos os dias o mundo na mão dos ímpios e daqueles que odeiam a Deus e o seu Reino. Não procuram expandir o Reino de Deus, deixam o melhor da terra para os inimigos de Deus. Não oram pela rua, pelo bairro, pela cidade ou pela nação, para destituir os principados e potestades que reinam e comandam as nações. Deixam o mundo ao deus-dará e o mal cresce, não porque está se cumprindo alguma profecia apocalíptica, mas sim porque eles estão deixando tudo ao léu. Muitos são servos de Deus empregados de servos dos demônios, não que seja errado, mas que Deus usa qualquer um nos seus intentos como sempre fez, inclusive um ímpio. Evangélicos brasileiros são ensinados a crer que Deus só usa eles. Alguém tem que tomar posse das riquezas do mundo e se o cristão faz voto de miséria, o ímpio toma posse.

O crente deve sonhar grande, porque o servo do mal sonha, luta e trabalha. O primeiro não luta, não batalha e não sonha, não se qualifica, não consagra a Deus seus projetos, e se autossabota.

Jesus já venceu todos os nossos inimigos, a geração dos apóstolos já pagou um preço alto, logo estamos num tempo de bonança, basta conhecermos nossas armas e tomar posse do Reino.

“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mateus 24. 34)

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (I Pedro 2. 9)

Vemos nesse verso, muitas vezes usado pelo sistema religioso, erroneamente aplicado no nosso tempo. Quando Pedro escreve essa carta ele estava se referindo a geração dele, a geração de Cristo que foi escolhida por Deus para receber os eventos do fim, como o nascimento do Messias e tudo o que estava profetizado através das Escrituras. Esse verso não se refere a pessoas do século XXI. Paciência.

“E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.” (Mateus 20. 23)

Vemos também nesse verso que o Senhor promete àquele grupo de pessoas que elas sofreriam o que ele também sofreria. Mas que tudo tinham um propósito maior, para inaugurar um novo tempo que estava para surgir. Porém aquela geração eleita entre tantas testemunharia maravilhas tremendas e também sofreria barbaridades no tempo da transição.

“Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento;”  (Lucas 20. 35)

“E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei.”  (Atos 24. 25)

“Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;”  (Efésios 1. 21)

“Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.”  (Efésios 2. 7)

O que significa VINDOURO?
Significa aquilo que está num futuro bem próximo, quase acontecendo, às portas. Mas os abençoados irmãos evangélicos e outros, leem a bíblia como se ela fosse escrita em 1990. Não contextualizando o texto e não se colocando entre os destinatários originais, se colocam como destinatários primários do texto. KKKKK. Trazem os textos para o presente e não eles para o passado. Ciclano diz: Vão lá ou vós sois x, y ou z e eles interpretam como se fossem para eles aquelas palavras.

Não estamos dizendo com isso que você não deve ler a bíblia, não seja extremista, estamos dizendo que a abordagem está equivocada.

Por exemplo: Um dia num culto dos muitos que vamos, um pregador se deparou na leitura com o texto de Mateus 10. 21.

“E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.”  (Marcos 10. 21)

Ele se deparou com uma dissonância. Nem o pregador, nem os irmãos pregam ou desejam vender tudo o que tem e dar aos pobres. Ele e os seus ouvintes têm o pressuposto que tudo que Jesus disse se aplica a eles mesmo o que disse antes da cruz. Não enxergam certos marcos espirituais bíblicos. 

Então ficou numa enrascada, pois o verso contradiz uma crença sua. Então a solução é elaborar alguma explicação aparentemente válida e aceita pelo grupo para não abortar tal texto da Bíblia.


Qual foi a saída do irmão? Que afinal, prezamos e o respeitamos muito, pois é uma pessoa boa e do bem. Como ele foi instruído que aquela palavra se aplica a ele, ele disse que Jesus não estava dizendo o que estava dizendo, mas queria dizer que o interlocutor de Jesus na história desse PRIORIDADE a Jesus e não era para vender tudo e dar aos pobres, mas dar prioridade, logo dá para o pregador usar o texto hoje no mundo vindouro.

Que moleza não? Amolecendo a ordem de Cristo, porque foi muita dura tanto pro cidadão da história quanto para um leitor moderno. O mesmo se aplica aos textos em que Jesus manda largar a família e segui-lo.

Em síntese, Jesus realmente estava mandando o homem vender tudo e dar aos pobres literalmente, porém não se aplica a você do século XXI. 

Muitas ordens eram para aquela geração específica para realizarem missão específica daquele tempo.
Essa ordem não deve ser obedecida por você, porque não foi dirigida a você, e nem adianta espernear porque ninguém nem você a cumpre.

A verdadeira geração eleita realmente deveria se abster de coisas materiais por causa das circunstâncias que viriam em breve no tempo dela.

Mas afinal e hoje?

“Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes:” (Daniel 2. 28)

A visão de Daniel era para os últimos dias. Certo? Concorda conosco?

O que são biblicamente os últimos dias?

Os dias do fim, os dias em que aconteceriam os últimos acontecimentos para muitos das eras, mas para nós daquela era.

“Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.”  (Números 24. 14)

Aqui acima uma profecia apocalíptica nos livros da Lei como uma das muitas provas do carácter judaico do Apocalipse.

“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;”  (Atos 2. 17)

“EIA, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça.
O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.”  (Tiago 5. 1-3)

Aqui Tiago, emissário do Messias, admoesta a cristãos ricos de sua geração dizendo-lhes que estavam enriquecendo em vão, pois estavam entesourando para os últimos dias. Se você não contextualiza pensará que Tiago está mandando você do século XXI a não enriquecer. Mas ele diz que já estava vivendo os últimos dias. E se trata dos últimos anos antes da Grande Tribulação em 70 AD.

Também concordamos que toda vez que a Bíblia falar o termo últimos dias se trata do mesmo assunto: tempo do fim.
Retomando Daniel, o capítulo dois fala da visão da estátua de Nabucodonosor e suas partes representando os últimos Grandes Reinos nos últimos dias. Compreenderam a correlação?

1º Poder - Cabeça de ouro - Babilônia
2º Poder - Peito e braços de prata - Medos e Persas
3º Poder - Ventre e coxas de cobre - Grécia
4º Poder - Pernas de ferro - Roma
5º Poder - Pés de ferro e barro - União de Roma e Jerusalém contra o Cordeiro no tempo do Messias e dos apóstolos.

“Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.” (Daniel 2. 34)

Uma pedra no tempo do fim feriria a estátua nos pés, ou seja, Jesus ou seu Reino viria no tempo da União Roma-Israel. Jesus veio num momento dessa união. O templo de Jerusalém foi dado pelos Romanos em troca da sujeição à Roma. Os governantes de Israel eram submissos à Roma, por exemplo Herodes e todos os outros.

“Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.” (Daniel 2. 35)

Esse verso mostra que a Pedra destruiu os reinos, não ao mesmo tempo, porque um surge e cai e outro surge e cai, até o último. Essa visão mostra que o Altíssimo estava por trás da glória e da derrota desses reinos, independentemente se lá eram povos que cantavam músicas gospel para Ele ou não. O nosso Deus ao contrário do que pensa os nossos irmãos evangélicos é ativo e não passivo. O crente brasileiro pensa que Deus fica parado permitindo ou não as coisas.


A pedra Reino de Deus se tornaria uma montanha e encheria toda a terra.

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,” (Daniel 2. 44)

“Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação. (Daniel 2. 45)

Não é necessário ser instruído para ver que esse Reino que não seria jamais destruído seria o Reino de Deus. O problema está em aceitar em quando viria esse Reino. A profecia mostra claramente o Reino vindo no quinto reino de Daniel no tempo do Império Romano, mas esse Império já acabou a séculos? E aí?

Estamos vivendo no Reino Eterno de Deus, ou você vai querer dar uma forcinha ao texto e dizer que os pés estão deslocados na história e ainda não se cumpriram. Na sequência lógica, cai um, surge outro, cai um surge outro absorvendo o anterior. 

Mas nos futuristas cai o Império Romano e fica suspenso o último poder para 2000 anos depois, que não derrota o anterior ou sequência lógica dos outros como vinha antes. 


Já que há ferro nos pés. Semelhantemente, eles também suspendem a última semana das 70 de Daniel para uns milênios longe das demais. Só Deus nessas horas.


Recordando de outro artigo nosso, barro na bíblia é Israel.

A visão da estátua com quatro partes, mas os pés, é repaginada na visão dos quatro animais.

“E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes prolongada a vida até certo espaço de tempo. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” (Daniel 7. 12-14)

Nessa visão vemos Jesus recebendo seu Reino Eterno após surgirem os quatro Grandes Impérios do tempo do fim.

Os quatro Impérios já passaram e cadê o Reino de Cristo?
Você pode não o estar vendo por causa de suas lentes ou sistema de crenças internas. Você não vê o bem, porque está programado para detectar só o mal e nada fazer para reverter isso.

“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.” (Daniel 7. 18)

Depois do Império Romano os crentes receberiam o reino e reinariam. O Deus que era só de Israel passou a ser o Deus das Nações.

“E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.”  (Salmos 72. 11)

Queira você ou não, todas as nações conheceram a Deus e o Cristo de Israel e aquele que foi crucificado como criminoso lá em Jerusalém foi elevado poucos séculos mais tarde à condição de Deus do Império Romano e todos os outros deuses do Império foram banidos, suas estátuas e suas histórias e seus templos dedicados ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. O Desejado de todas as nações. Não venha com sua concepção cósmica e helenizada de termos bíblicos. A Bíblia tem alma judaica, então não a leia com a ótica de Sócrates, Platão ou Hermes da Hermenêutica.

Quando a Bíblia diz todas as nações o servirão, você brasileiro é ocidentalizado e compreende de acordo com a mente greco-romana e entenderá a princípio literalmente, pela lógica grega. Você espera que todos as pessoas de todos países do planeta ao mesmo tempo sirvam a Deus, para ser considerada cumprida essa profecia. Porém você não está usando óculos judaico antigo nessa leitura.

A escrita judaica antiga não possuía muitos termos para serem usados. Por não terem tantas palavras como no grego, por exemplo, não eram tão específicos, mas usavam uma linguagem que para nós é econômica e generalizante. 


Além disso usavam muitas figuras de linguagem incrivelmente ignoradas por estudantes modernos. Todas as nações o servirão, não deve ser levado ao pé da letra, como na nossa imaginação, mas as nações relacionadas com aquele contexto o serviriam, no sentido em que pessoas desses lugares o serviriam, mas não todos sem exceção, mas muitos.


“E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2. 7)

Não nos importa os erros que nós ou você vê na Igreja Católica, pois você viu que Deus usa o ímpio nos seus propósitos. Não usou o “pagão” Ciro da Pérsia? Não usaria Constantino? Não pense que Deus só põe para governar santo, ou que nas nações ímpias ele nunca intervém.

“Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.”  (Salmos 82. 8)

“Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.” (Salmos 86. 9)

Noutra ocasião mostramos a um amigo que o Apóstolo Paulo dissera que o evangelho já havia sido pregado a toda criatura na época dele, mas o cidadão preferiu desmentir nada mais nada menos que o ultra, mega, power, referido homem de Deus alegando que ele havia se enganado pois faltava levar o evangelho à China. 

Se Paulo disse que tudo que ele sabia e falava foi aprendido pelo Espírito e não de homem. Quem somos nós para ousar desmenti-lo sem qualquer cerimônia. O máximo que podemos fazer é calçar as sandálias da humildade e reconhecer que se há um texto difícil é porque há algo por trás dele que não conhecemos. Já explicamos noutro artigo que mundo e toda a terra na Bíblia não é o planeta Terra, mas toda a terra conhecida por aquela civilização dos escritores.


“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.” (Lucas 2. 1)

“Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;” (Colossenses 5. 6)

“Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.”(Colossenses 5. 23)

Um certo dia, assistimos um DVD, chamado transformação, no qual, quatro lugares terríveis no mundo e dominados por forças malignas, terra infértil, tráficos de drogas, como Cali na Colômbia foram transformados pela mudança de postura dos cristãos de lá. Que deixaram de trabalhar de forma independente como de costume e passaram a fazer vigílias diárias em comum e reunidos em oração e louvor a Deus pela cidade.

Tudo começou a mudar sozinho, os chefões do tráfico foram presos, as mortes foram reduzidas drasticamente, bruxos foram embora do lugar, a terra antes pouco produtiva se tornou superprodutiva sem aditivos, produzindo legumes enormes.

As pessoas foram contagiadas pelo Espírito de Deus nos locais onde se adotou essa postura nova e procuravam as Igrejas espontaneamente.


Prestem atenção nas letras das músicas evangélicas brasileiras. São sempre letras de sofrimento, derrota e perseguição. O irmão espiritualiza as coisas da vida dele e não tem responsabilidade por nada. Se acontece algo bom, foi Deus, e ele não teve participação nenhuma para parecer humilde. Se acontece algo mal, foi o Inimigo, e ele também não teve participação nenhuma para ficar com consciência tranquila e não se cobrar pelos maus resultados de más decisões.

Não se levanta um líder com poder econômico, visão reveladora e ousadia contra isso tudo. Pelas músicas que cantam dá pra ver os óculos em que veem o mundo. A gigante presença de evangélicos no Brasil não tem amedrontado os poderes que dominam a séculos essa nação. Passou da hora de reagirmos.

Portanto, leitor se o mal ainda persiste no mundo é fruto da postura futurista dos cristãos, da divisão em pequenos grupos, da mentalidade limitada a problemas de cunho pessoal e familiar, da mentalidade equivocada de líderes, pois deixa o mundo nas mãos do mal e não expande o Reino e não traz a nós o Espírito de Deus e não tem nada a ver com Apocalipse ou a Bíblia.

Após o fim:
“E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E a ela trarão a glória e honra das nações.” (Apocalipse 22. 24 e 26)

Em resumo: o mundo inteiro da época na visão judaica se tornou cristão. O mundo abrangido pelas áreas dos quatro grandes Impérios do tempo do fim. Agora para Igreja atual é o tempo de expandir esse Reino para outras regiões e não perder terrenos já conquistados.


O que achou deste artigo? Deixe um comentário. Temos grandes temas para desenvolver e postar como um artigo tremendo sobre o “Templo Escatológico de Deus”, um sobre “Apocalipse: encerramento do Pacto Mosaico” e um sobre o famoso “abduzimento”, digo “Arrebatamento”. Somos simples, humildes e sem vaidade. Não somos donos da verdade, aprenderemos juntos.